Comunicação

3 de agosto de 2015 - Institucional

Lar e Frimesa esclarecem andamento das negociações sindicais em coletiva de imprensa

O diretor-presidente da Cooperativa Lar Irineo da Costa Rodrigues e o presidente da Frimesa Valter Vanzella concederam na manhã de hoje (3) uma entrevista coletiva à imprensa regional para esclarecimentos referente ao indicativo de greve de funcionários emitido pelo sindicato laboral na última sexta-feira, 31 de julho. De acordo com o presidente da Lar o reajuste salarial já estava sendo negociado desde o mês de maio, período em que a inflação estava superior a 8% e as cooperativas fizeram a proposta de 8,5%; no mês de junho o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) fechou em 8,75% e as cooperativas ofereceram 9% de reajuste salarial, valor não aprovado pelos sindicalistas. Para as cooperativas o valor justo é 9%, pois “as empresas estão com custos elevados em impostos, energia elétrica, juros, combustíveis, logística, aumento abusivos, portanto encarecendo o custo de produção como um todo”. Ao ser questionado sobre as consequências de uma possível greve, Rodrigues relembrou o reflexo da greve dos caminhoneiros no primeiro semestre: produtores jogaram leite fora porque não era possível recolher e acumularam dívidas, consequências sentidas até hoje. “O que fazer com 340 mil frangos da Lar e 6.200 suínos da Frimesa que precisam ser abatidos todos os dias?”, questiona o dirigente, alegando que uma greve se torna impensável. “ Enquanto o salário mínimo nacional é de R$788,00 na Cooperativa o mínimo, entre salário é benefícios, é mais de R$ 1.319,00, praticamente o dobro”, finalizou Rodrigues.

O presidente Valter Vanzella informou que no Sul e Sudoeste do Paraná os acordos de reajuste salarial fecharam em torno de 9% ou até menos. “Da mesma forma que nós, os dirigentes de cooperativas, precisam pensar nas consequências de uma greve, os sindicalistas também precisam, o sindicato precisa representar o interesse da maioria dos funcionários, as portas das cooperativas estão abertas ao diálogo, pois o momento no Brasil é para termos cautela” enfatiza Vanzella.